Reta Final MPF

A estratégia que usei para passar em 1º lugar no MPF

Reza a lenda que o concurso para ingresso no MPF é inalcançável, por ter questões com densidade muito aprofundada.

Afirma-se também que são cobrados temas e disciplinas muito particulares à carreira. 

A partir da soma desses fatores, é comum se ouvir que é o concurso mais difícil do país, tornando-o algo mítico.

Sejamos honestos.

Tornar-se Procuradora ou Procurador da República, realmente, não é fácil.

O concurso, sim, possui suas peculiaridades.

Mas... calma!

O desafio precisa ser dimensionado racionalmente.

A primeira chave estratégica que precisa ser virada é: preocupe-se apenas com a prova objetiva por enquanto.

Uma batalha de cada vez.

É que temos tempo! Da prova objetiva até a discursiva serão quase 04 meses.

Esse período é suficiente para uma excelente preparação para discursiva.

Sendo a prova objetiva o escopo do seu objetivo atual, alguns mitos caem por terra.

É necessário, nesse momento da preparação, estudar a fundo os membros da banca examinadora?

Ler seus textos e suas teses particulares?

A resposta é NÃO! 

A prova objetiva não destoa substancialmente de outras provas para ingresso em outras carreiras jurídicas.

Doutrina tradicional que aborde conceitos comuns, muita lei seca, informativos de jurisprudência e um caminhão de questões continuam sendo o melhor combo.

Há algo de especial na prova objetiva do MPF, afinal?

Sim, porém, em uma medida real (e não lendária).

Posso citar aqui: (i) peso significativo nas disciplinas Proteção Internacional e Direitos Humanos; (ii) peso no tema comunidades tradicionais; (iii) possibilidade de cobrança de algumas questões históricas ou filosóficas; (iv) possibilidade de cobrança de enunciados e orientações das câmaras do MPF.

Então, em uma linha, posso dizer: a prova objetiva do MPF é substancialmente similar às provas de carreiras jurídicas, com temperos pontuais que a particularizam em alguma medida.

Foi exatamente com essa estratégia que montamos o nosso Reta Final.

Selecionamos cerca de 90 pontos do edital, de natureza geral ou específica, para serem estudados ou revisados durante os 60 dias que temos até a prova.

Esses assuntos serão organizados em um cronograma de metas estratégico, que apontará (i) o que estudar; (ii) como estudar; (iii) o que é importante fixar;

Todos os assuntos serão abordados por dois tipos de resumos: full e express.

O primeiro é mais denso e indicado para assuntos com pouca familiaridade. O segundo é mais objetivo e serve para revisão.

Esses temas, caso possuam abordagem jurisprudencial, terão fichas de jurisprudências atualizadas.

Você não precisará, portanto, perder tempo com pesquisa de jurisprudência.

Além disso, claro, você terá dois simulados comentados, que sozinhos serviriam para uma excelente revisão das nossas apostas.

Por fim, para assuntos mais sensíveis ou particulares, como comunidades tradicionais, hermenêutica e metodologia jurídica, direito internacional, direitos humanos e crimes federais, você terá acesso a videoaulas ministradas por professores que entendem muito sobre eminentemente federais.

É isso. Espero que você, candidato(a) comprometido(a), enxergue o concurso do MPF como algo que esteja a seu alcance.

Nós, do lado de cá, ficaremos honrados em poder te fornecer o conteúdo necessário para sua aprovação na primeira fase.

Forte abraço,

João.