Essa pergunta tem sido a tônica do último mês, quando divulguei a minha aprovação no concurso de cartórios do TJMA em 1º lugar (resultado preliminar).
Confesso que é uma pergunta até simples de responder, embora eu tenha buscado palavras comedidas para não reduzir o problema a ponto de torná-lo trivial.
Mas, quer saber de uma coisa, vou abrir o jogo com você, sem meias palavras ou arrodeios meio vagos.
Eu decidi estudar para cartórios porque quero ter mais liberdade.
Inclusive e principalmente, liberdade financeira.
Quando me atentei para o que é possível se conquistar sendo "dono de cartório" ou tecnicamente delegatário de serventia extrajudicial, pensei: "bom, acho que não faz mais sentido ser Procurador do Estado".
É que até serventias pequenas, no interior, com poucos funcionários, podem gerar o dobro ou o triplo do que ganho como Procurador do Estado de penúltima classe, com 10 anos de carreira.
"E, se eu passar entre os primeiros, então..."
Isso, somado a outros fatores relacionados ao pouco dinamismo que experimentei na carreira atual (por culpa minha, principalmente), foi o empurrão inicial para a tomada de decisão em abril de 2023.
Agora, novamente aposentado, tenho mais uma reflexão: o caminho para ser aprovado em concursos de cartório é mais suave do que para as demais carreiras jurídicas. Lógico, refiro-me à aprovação que permita a assunção a um cartório que renda R$ 30.000,00 a R$ 40.000,00 líquidos, que é um parâmetro coerente com a magistratura, promotorias, procuradorias etc.
E não é apenas parcialidade de quem está ainda encantado com a nova e vindoura carreira. Sim, essa parcialidade existe e não nego. Mas existe também matemática.
As notas de corte na fase objetiva são infinitamente mais baixas do que para as demais carreiras, o que é um super ponto positivo para quem está estagnado há anos sem conseguir atingir os difíceis 80 pontos ou perto disso. A quantidade de vagas que geram a renda já mencionada é bastante elevada. Geralmente todos os editais abrem com 80-100 vagas, o que é inimaginável para algumas carreiras, como as da advocacia pública. A prova de segunda fase também é mais simples: a peça, no mais da vezes, não passa de uma página ou duas, acrescidas de uma dissertação e 2 a 4 perguntas discursivas. Não há sentenças, não há peças judiciais ou pareceres complexos.
Portanto, o que percebi foi o seguinte: há uma assimetria esforço-retorno interessante no estudo para cartórios. Aqui a balança aponta menos esforço para mais retorno. Nas demais carreiras, se comparadas com a minha paixão atual, multiplica-se essa equação por menos um: há mais esforço para menos retorno.
Evidentemente, nem lá, nem cá, há mar-de-rosas.
O concurso para cartórios tem suas peculiaridades e também pontos desafiadores. Posso citar dois: 1) o conteúdo da parte especial não é visto nas faculdades, o que nos apresenta certa aversão inicial; 2) para os que desejam brigar pelos primeiros lugares, é relevante ter títulos.
Enfim, essa é minha resposta sincera.
Mais importante do que ela, porém, é você abrir a sua cabeça para novas e, por vezes, escondidas oportunidades, especialmente para você que:
1) tem dificuldades com a prova objetiva (para cota de negro, por exemplo, acontece de não ter corte ou barreira, bastando nota diferente de zero - vide edital aberto do TJPB);
2) tem títulos ou aspiração acadêmica;
3) entende que tem veia empreenderora ou não suportaria por muito tempo a pouca dinamicidade salarial e funcional do serviço público.
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Um abraço,
Caio.